Mobilidade educacional na fronteira Brasil-Paraguay: pontes de diálogos

Autores

Editora Inovar

Palavras-chave:

Educação, Internacionalização, Mobilidade acadêmica

Sinopse

Os cursos de pós graduação stricto sensu teve um desenvolvimento significativo nos países considerados em desenvolvimento, principalmente o Paraguay a partir do ano de 2000 até a presente data. A vinda de centenas de professores para cursarem mestrado e doutorado principalmente nas regiões de fronteira entre, especialmente Brasil e Paraguai nos meses de janeiro e julho são intensos. Os motivos da alta procura por esses cursos perpassam pelos viés de dois fatores: o menor custo dos cursos paraguaios e a flexibilidade oferecida pelas universidades particulares que contam com programas específicos para esse público alvo.

Dessa forma, essa migração de alunos brasileiros que vêm para o Paraguai em busca de um sonho de se tornarem mestre ou doutor. Além de enfrentar problemas relacionados à pluralidade cultural e identitária, também enfrentam o problema com as dificuldades no campo da linguística. É Importante destacar que a mobilidade engloba diversos desafios e significados, e se enquadra nas mais variadas formas e escalas desde da saída de seu país à alocação e a adaptação no outro pais e não é fluida.

O fenômeno da internacionalização da educação não é recente. As primeiras universidades surgiram do desejo de romper os limites físicos que impediam o compartilhamento da ciência produzida em determinado lugar, criando espaços de interação entre povos e culturas. Com o passar do tempo, o ensino superior passou por diversas mudanças em escala global, porém, seu caráter universal continua preservado até os dias atuais.

É pertinente afirmar que, historicamente, a mobilidade acadêmica internacional tem sido um dos principais meios utilizados pelas instituições de ensino superior para o fortalecimento de laços de cooperação. Por essa razão, é necessário que os idealizadores das políticas de internacionalização reflitam acerca de como os programas de mobilidade podem colaborar efetivamente para a internacionalização da educação.

Visto que por intermédio do processo de internacionalização, cada vez mais as universidades do mundo estão conectadas. Tal feito oportuniza uma maior cooperação internacional entre grupos de pesquisa que buscam, sobretudo, avançar em suas investigações. Assim, a interação entre os pesquisadores nas redes de pesquisa internacionais resulta no ganho de conhecimento de mundo, despertando o interesse dos mesmos para questões de ordem global.

A internacionalização possibilita, ainda, a extensão do horizonte acadêmico e a construção da instituição. As universidades que, de alguma maneira possuem vínculos internacionais e cooperam entre si, compartilham os ganhos e ensinamentos da experiência entre seus discentes e docentes.

É diante desse contexto que a internacionalização oportuniza a troca de conhecimentos e experiências entre culturas, enriquecendo o arcabouço cultural do estudante, valorizando o conhecimento fomentando a pesquisa e formação de profissionais dado o contexto de mundo globalizado, mas também requer a adaptação do estudante.

Assim, a adaptação do aluno numa outra é um perpassa por um processo de mudanças como um fenômeno coletivo que é partilhado por um grupo social, uma nação ou uma comunidade que vai se definindo imbuídas pelas características da nação, o que faz o estudante nessa mobilidade estar em permanente processo de mudança.

ISBN: 978-65-5388-109-9
DOI: doi.org/10.36926/editorainovar-978-65-5388-109-9

Biografia da Organizadora

Catarina Costa Fernandes - Professora Adjunta da Universidade Federal da Integração Latino Americana- UNILA. Área de Educação. Doutora em Educação pela Universidade del Norte- Uninorte. República del Paraguay (2007). Título reconhecido pela Universidade Federal de Pernambuco- UFPE Mestre em Educação e Cultura pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2000). Graduada em Pedagogia, e Especialista em Orientação Educacional e Educação Infantil pela Faculdade de Educação de Joinville.Linhas de Pesquisa: Currículo. Educação Inclusiva. Formação Docente. Práticas Pedagógicas. Inovações Curriculares e Tecnológicas. Líder do Grupo de pesquisa CNPq: Postulados sobre Paulo Freire na Educação Membro do grupo de Pesquisa: Biografías Interculturales de Fronteira:Marta Teodora Scharwartz, Pionera, la Primera Médica de la Región Trinacional.ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2231-7255

Capítulos

  • O GESTOR E SUAS ATRIBUIÇÕES NO COTIDIANO ESCOLAR
  • ENSINO HÍBRIDO NO MODELO DE ROTAÇÃO POR ESTAÇÕES É UM CAMINHO PARA MUDANÇAS EM SALA DE AULA
  • A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA NA REALIDADE EDUCACIONAL VIGENTE: UMA PERSPECTIVA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM CODAJÁS -AM/BRASIL NO ANO LETIVO DE 2021/2022
  • A PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE: DESAFIO E NECESSIDADE À INCLUSÃO
  • O ENSINO – APRENDIZAGEM REMOTO E SUAS IMPLICAÇÕES NA APRENDIZAGEM DE ALUNO DO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR GILBERTO MESTRINHO DE MEDEIROS RAPOSO, NO MUNICÍPIO DE CODAJÁS – AM/BRASIL, NO PERÍODO DE 2021-2
  • AS AÇÕES AFIRMATIVAS NA INCLUSÃO SOCIAL: ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA
  • A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA O ALUNO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
  • A IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA DO ALUNO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
  • ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL: AVANÇOS E DESAFIOS INCLUSIVOS NUM NOVO PENSAR E FAZER NA EDUCAÇAO
  • A GESTÃO ESCOLAR E O ACOLHIMENTO AO ALUNO IMIGRANTE: DESAFIOS INCLUSIVOS
  • AS PRÁTICAS AVALIATIVAS NO ENSINO REGULAR PARA ALUNOS PcD
  • A CONSTRUÇÃO DA ADAPTAÇÃO ESCOLAR E DO ACOLHIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES
  • O LÚDICO COMO MEDIADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO ALUNO PcD
  • AXIOLOGIA: TEORIA DE VALORES
  • OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO: PARA ALÉM DA SALA DE AULA
  • A LITERATURA INFANTIL E A SUA CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS
  • O ENSINO HÍBRIDO EM TEMPOS DE MUDANÇA: UMA ABORDAGEM DIFERENCIADA NO ENSINAR E NO APRENDER
  • A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DE LEITORES NO ENSINO MÉDIO

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Publicado

abril 6, 2023

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